
Fonte:www.drashirleydecampos.com.br/noticias/2706
São soluções cuja concentração de moléculas (osmolalidade) é semelhante aos fluidos do nosso corpo. São usadas principalmente para repor água e sais minerais perdidos pela transpiração ou outras formas de excreção, pois não interferem no equilíbrio hidroeletrolítico do corpo. São bebidas isotônicas o soro caseiro, água de coco, e outros isotônicos industrializados como Gatorade, SportDrink, Marathon etc. Podem ser consumidos por praticantes de atividade física, mas gestantes, lactantes, hipertensos, diabéticos, celíacos e pessoas com doenças renais não devem consumir o produto industrializado.
Ciência Hoje vol:40 nº235 mês 03 ano 2007
O VITILIGO TEM CURA?
Doença de causa desconhecida, o vitiligo caracteriza-se pela presença de manchas acrômicas (sem pigmentação) na pele. As lesões formam-se devido à diminuição ou ausência de melanócitos (células responsáveis pela formação do pigmento melanina, que dá cor à pele) nos locais afetados.
A causa disto ainda não está clara mas fenômenos auto-imunes parecem estar associados ao vitiligo. Além disso, é comum a correlação com alterações ou traumas emocionais que poderiam atuar como fatores de desencadeamento ou agravação da doença.
Manifestações clínicas
As manchas típicas do vitiligo são brancas, com total ausência de pigmento. Têm limites bem definidos e podem apresentar um fino halo de pele mais escura ao seu redor. As lesões não apresentam quaisquer sintomas.
O vitiligo costuma atingir principalmente a face, extremidades dos membros, genitais, cotovelos e joelhos, mas pode chegar a acometer quase toda a pele. Quando atinge áreas pilosas, os pêlos ficam brancos.
O vitiligo tem curso crônico. Não há como prever a evolução da doença, que pode permanecer estável durante anos, voltar a se desenvolver ou regredir espontaneamente. Em um mesmo paciente podem ocorrer simultaneamente a regressão de algumas lesões enquanto outras se desenvolvem.
Uma característica da doença é que ferimentos na pele podem dar origem a novas lesões.
Apesar do vitiligo não causar nenhum prejuízo à saúde física, as alterações estéticas muitas vezes causam distúrbios psicológicos que podem prejudicar o convívio social. O grau de comprometimento emocional pode acabar interferindo negativamente na evolução da doença. Quando necessário, o acompanhamento psicológico dos pacientes em tratamento pode ser fundamental para um bom resultado.
Tratamento
O vitiligo se apresenta de forma e intensidade variada em cada paciente, portanto, o tratamento indicado pelo dermatologista deve ser individualizado, de acordo com cada caso.
Medicamentos que exercem ótimos resultados em alguns pacientes podem não ter efeito algum em outros. Muitas vezes, os resultados parecem estar mais relacionados ao paciente tratado do que ao tratamento em si.
As medicações visam corrigir as alterações imunes responsáveis pelo processo de despigmentação ou estimular os melanócitos presentes nas lesões a produzirem a melanina.
A repigmentação das lesões se dá a partir dos folículos pilosos, formando-se pontilhado pigmentar dentro das manchas. Estes pontos aumentam progressivamente coalescendo para fechar a lesão (foto abaixo).
Nos casos de vitiligo estável (quando não surgem novas lesões e as existentes não aumentam de tamanho), algumas técnicas cirúrgicas promovem a transferência de melanócitos obtidos em áreas de pele saudável para a área afetada. Uma vez incorporados ao tecido estes iniciam a produção de melanina repigmentando a lesão.
O vitiligo é uma doença que tem tratamento, mas este é demorado e exige paciência. No caso das crianças, é importante que os pais tentem se controlar para não transmitir sua ansiedade para elas, fazendo-as pensar que sofrem de uma doença grave, o que só trará dificuldades ao tratamento . É importante lembrar que o vitiligo não traz nenhuma alteração de saúde apesar do grande distúrbio estético.
Ciência Hoje vol:40 nº235 mês 03 ano 2007Na verdade, a substância que aparece no joelho é o líquido sinovial, um fluido viscoso que tem a função de lubrificar a articulação, como se fosse um óleo de dobradiça. Quando o joelho é lesionado, uma membrana chamada sinovial passa a produzir sem parar o tal líquido. Essa reação é uma forma de defesa do organismo. É que, além de lubrificar e amortizar o impacto entre as "peças" do joelho, o líquido sinovial tem células que eliminam fragmentos de tecidos machucados.
Os casos mais comuns de "água no joelho" aparecem após torções, pancadas e lesões de cartilagem ou no menisco. Conforme o problema é tratado - incluindo muito repouso e sessões de fisioterapia - o fluido vai sendo reabsorvido pelo organismo. Entretanto, se houver uma quantidade muito grande da substância, o médico pode realizar uma punção - ou seja, com uma agulha, drenar o líquido do local. Quando o acúmulo de "água no joelho" diminui, o paciente sente menos desconforto e fica mais fácil fazer o diagnóstico para tratar a lesão inicial.
Atletas (profissionais ou de fim de semana) estão entre os maiores "premiados" pelo problema. Para minimizar os riscos, é importante seguir algumas dicas: sempre alongar os músculos da perna antes das atividades físicas, manter o peso sob controle para não forçar muito o joelho e fazer musculação para deixar firmes os músculos que sustentam a articulação.
Mas não são só os esportistas as vítimas da "água no joelho". Doenças reumáticas, como as artroses, também podem resultar no problema, pois interferem na tal membrana sinovial.
No entanto, ao conhecerem seus apelidos: pedra na vesícula ou cálculos biliares, lembrarão de imediato.
É que o distúrbio é responsável por boa parte dos atendimentos nos consultórios de doenças digestivas.
Muito embora o tratamento do problema dependa necessariamente da realização de uma operação de retirada da vesícula, modernas técnicas cirúrgicas tornam essa uma medida bastante simples.
A vesícula é um dos órgãos que compõem o aparelho digestivo do corpo humano. Ele tem a função de armazenar a bílis, que é produzido no fígado. “O órgão expulsa a bílis e auxilia na digestão das gorduras, principalmente”, esclarece o cirurgião Mário Toscano.
Por seu lado, a vesícula com cálculo não executa corretamente a sua função. “Assim que ela é estimulada, esses cálculos começam a se movimentar dentro da vesícula, às vezes são expelidas, promovendo uma inflamação, um processo obstrutivo, causando dor, vontade de vomitar, empachamento e vários outros sintomas”, salienta o médico.
As pedras na vesícula atingem, principalmente, as mulheres por questões hormonais, mas não é exclusividade do sexo frágil. A proporção é de quatro mulheres para cada homem na faixa etária reprodutiva, mas com a idade, esta proporção vai diminuindo, chegando a quase igualar entre os idosos.
Embora não se saiba com certeza quais são as causas do distúrbio, o certo é que são mais freqüentes em mulheres com mais de 40 anos, que tiveram muitos filhos, com excesso de peso e diabéticas.
Alimentos gordurosos
Segundo o cirurgião do aparelho digestivo Eduardo Akaishi, as pedras que se depositam na vesícula normalmente são formadas pela desproporção dos componentes da bile (líquido produzido pelo fígado, que auxilia na digestão dos alimentos, principalmente dos gordurosos), como o colesterol, fosfolipídeos e sais biliares.
“Há dois tipos de pedras: pigmentadas (bilirrubinas, de coloração negra) e as de colesterol (coloração amarelada), que são mais comuns, manifestando-se em cerca de 80% dos casos”, explica Akaishi, fazendo questão de ressaltar que a formação do cálculo de colesterol não tem nenhuma ligação com as taxas de colesterol no sangue.
A maioria dos portadores da pedra na vesícula não faz idéia de que possui o problema, pois 80% dos doentes não têm nenhum tipo de sintoma. Já os outros 20% podem apresentar dor, vômito e icterícia (pele e olhos amarelados como na hepatite).
“A ingestão de alimentos gordurosos pode desencadear as crises dolorosas em quem é portador de pedra na vesícula, mas não tem nenhuma influência na formação das pedras”, esclarece o especialista.
Alguns fatores favorecem a formação de pedras como o excesso de peso e de calorias ingeridas, predisposição genética, idade, paridade, longos períodos de jejum e pessoas que passaram por cirurgia do intestino ou estômago.
Cirurgias em 90% dos casos
É importante lembrar que, embora seja raro, o câncer de vesícula biliar pode ocorrer em pacientes que sofrem de colelitíase. De acordo com os especialistas, não há comprovação científica de que as pedras possam induzir ao câncer.
Então, quando se retira a vesícula é importante observar o exame microscópico da vesícula para assegurar que não existe nenhum tipo de lesão ou algum tumor já instalado.
“O tratamento pode ser cirúrgico ou com medicamentos que ajudam a dissolver as pedras, sendo o último procedimento atualmente em desuso pela pouca eficiência”, afirma Akaishi. A melhor forma de tratamento é a cirurgia em que a vesícula é retirada junto com as pedras.
O procedimento é rápido, varia de 30 a 60 minutos, e no outro dia o paciente tem alta hospitalar. O único cuidado nos primeiros dias é com a alimentação que deve ser controlada com refeições leves.
Como a vesícula biliar armazena a bile e a joga no intestino somente quando há necessidade, com a sua retirada o próprio fígado se encarrega de enviar o líquido digestivo.
Mesmo com o tratamento avançado, as pessoas podem prevenir as complicações da doença. As principais atitudes são não exceder o peso, evitar longos períodos de jejum, realizar exames de ultra-sonografia abdominal sempre que necessário e consultar um especialista após os 40 anos de idade, principalmente se há casos de pedra na vesícula na família.
Fatores imutáveis
São fatores imutáveis aqueles que não podemos mudar e por isso não podemos tratá-los. São eles :
Hereditários:
Os filhos de pessoas com doenças cardiovasculares tem uma maior propensão para desenvolverem doenças desse grupo. Pessoas de pele negra são mais propensos a hipertensão arterial e neles ela costuma ter um curso mais severo.
Idade:
Quatro entre cincos pessoas acometidas de doenças cardiovasculares estão acima dos 65 anos. Entre as mulheres idosas, aquelas que tiverem um ataque cardíaco terão uma chance dupla de morrer em poucas semanas.
Sexo:
Os homens tem maiores chances de ter um ataque cardíaco e os seus ataques ocorrem numa faixa etária menor. Mesmo depois da menopausa, quando a taxa das mulheres aumenta, ela nunca é tão elevada como a dos homens.
Fatores mutáveis
São os fatores sobre os quais podemos influir, mudando, prevenindo ou tratando.
Fumo:
O risco de um ataque cardíaco num fumante é duas vezes maior do que num não fumante. O fumante de cigarros tem uma chance duas a quatro vezes maior de morrer subitamente do que um não fumante. Os fumantes passivos também tem o risco de um ataque cardíaco aumentado.
Colesterol elevado:
Os riscos de doença do coração aumentam na medida que os níveis de colesterol estão mais elevados no sangue. Junto a outros fatores de risco como pressão arterial elevada e fumo esse risco é ainda maior. Esse fator de risco é agravado pela idade, sexo e dieta.
Pressão arterial elevada:
Para manter a pressão elevada, o coração realiza um trabalho maior, com isso vai hipertrofiando o músculo cardíaco, que se dilata e fica mais fraco com o tempo, aumentando os riscos de um ataque. A elevação da pressão também aumenta o risco de um acidente vascular cerebral, de lesão nos rins e de insuficiência cardíaca. O risco de um ataque num hipertenso aumenta várias vezes, junto com o cigarro, o diabete, a obesidade e o colesterol elevado.
Vida sedentária:
A falta de atividade física é outro fator de risco para doença das coronárias. Exercícios físicos regulares, moderados a vigorosos tem um importante papel em evitar doenças cardiovasculares. Mesmo os exercícios moderados, desde que feitos com regularidade são benéficos, contudo os mais intensos são mais indicados. A atividade física também previne a obesidade, a hipertensão, o diabete e abaixa o colesterol.
Obesidade:
O excesso de peso tem uma maior probabilidade de provocar um acidente vascular cerebral ou doença cardíaca, mesmo na ausência de outros fatores de risco. A obesidade exige um maior esforço do coração além de estar relacionada com doença das coronárias, pressão arterial, colesterol elevado e diabete. Diminuir de 5 a 10 quilos no peso já reduz o risco de doença cardiovascular.
Diabete melito:
O diabete é um sério fator de risco para doença cardiovascular. Mesmo se o açúcar no sangue estiver sob controle, o diabete aumenta significativamente o risco de doença cardiovascular e cerebral. Dois terços das pessoas com diabete morrem das complicações cardíacas ou cerebrais provocadas. Na presença do diabete, os outros fatores de risco se tornam mais significativos e ameaçadores.
Anticoncepcionais orais:
Os atuais ACOs têm pequenas doses de hormônios e os riscos de doenças cardiovasculares são praticamente nulos para a maioria das mulheres. Fumantes, hipertensas ou diabéticas não devem usar anticoncepcionais orais por aumentar em muito o risco de doenças cardiovasculares.