quarta-feira, 16 de junho de 2010

OLHO VERMELHO




A hiperemia ocular pode estar presente, desde casos simples, como conjuntivites, até casos complexos e perigosos, como uveítes e glaucoma agudo. Via de regra, o médico do pronto-socorro é quem presta o primeiro atendimento ao paciente com olho vermelho, por isso é fundamental que ele compreenda as principais doenças associadas a esse sinal, podendo assim detectar sinais de perigo. Com essas noções em mente o médico pode conduzir com maior segurança cada caso, tratando prontamente alguns pacientes e solicitando a avaliação de um oftalmologista para outros.


ACHADOS CLÍNICOS

História clínica

Existem questões fundamentais na anamnese de um paciente com olho vermelho, como: localização da hiperemia, prurido, secreção, fotofobia, dor, lacrimejamento, e diminuição da acuidade visual. Deve-se também indagar quanto ao tempo de início, a duração do quadro e eventuais recidivas. Além dos antecedentes pessoais habituais, lembrar de antecedentes oftalmológicos relevantes como utilização de medicações oculares, uso de óculos, lentes de contato e cirurgias prévias.

Exame físico

No exame físico, alguns aspectos podem ser determinados apenas com a utilização de uma lanterna, enquanto outros dependem de equipamentos oftalmológicos e colírios específicos. Alguns pontos importantes do exame são:
Medida da acuidade visual: deve ser realizada com cada olho individualmente, utilizando-se uma tabela específica. Caso uma tabela não esteja presente ou o paciente estiver acamado, notar se ele pode contar dedos a uma determinada distância, se percebe o movimento de sua mão ou se percebe a presença de uma fonte de luz.

Localzação da hiperemia: pode-se avaliar a localização apenas com a utilização de uma lanterna. A hiperemia ocular pode ser difusa ou localizada. A última pode se dividir em
  • Setorial: quando envolve determinado quadrante do globo ocular.
  • Tarsal: quando envolve a cojuntiva que recobre as pálpebras.
  • Pericerática: quando envolve a região próxima à córnea.

Há secreção? Qual seu aspecto? Ao simples exame externo pode-se também definir se há ou não secreção ocular, que pode ter característica purulenta, mucosa ou aquosa.

  • Aferição de pressão intraocular (PIO): na aferição da PIO utiliza-se um aparelho chamado tonômetro; no entanto, uma comparação entre a “rigidez” dos dois olhos pode ser feita mediante realização de pressão alternada dos indicadores do examinador sobre o olho do paciente, que deve estar fechado.
  • Avaliação do reflexo pupilar: deve-se observar a resposta pupilar dos dois olhos a uma forte fonte de luz.
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1331/olho_vermelho.htm

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